Publicado por: pachaurbano | 18 agosto, 2010

Mudança de endereço

Publicado por: pachaurbano | 1 agosto, 2010

Trilha sonora de hoje: Dan Mangan – Robots

Meus dias são sempre recheados de música. Não, melhor, são envolvidos por música, embrulhados, embalados. A música que lhes apresento hoje serviria perfeitamente como trilha sonora para as tirinhas de um personagem que eu sou muito fã, o Z-25 El Robot Sensible, do argentino Liniers.

Senhoras e senhores, com vocês, Dan Mangan em “Robots”:

Dan Mangan é um músico indie canadense que fala o que o coração da gente quer ouvir, sem meio mais, sem dar muitas voltas. Conheci seu trabalho através da animação do clipe da música “Road Regrets“, que passou numa das sessões do festival Anima Mundi deste ano. Esta música também é muito boa, mas foi “Robots” quem ficou no repeat por todos estes dias.

Espero que gostem tanto quanto eu.

Publicado por: pachaurbano | 1 agosto, 2010

Beijo, me adiciona!

E pensando em facilitar a vida dos colegas, resolvi juntar tudo num lugar só ao mesmo tempo agora.

Então, povo, lá vai: meadiciona.com/pachaurbano

Publicado por: pachaurbano | 20 julho, 2010

Trilha sonora de hoje: N.A.S.A – Strange Enough

Nossa música de hoje é a “Strange Enough”, do duo rapper N.A.S.A (North America South America), com participações de Karen O da banda Yeah Yeah Yeahs, Fatlip da banda The Pharycyde, e Ol’ Dirty Bastard do Wu Tang (RIP).

O mais legal não é a música, que é bem chatinha diga-se de passagem, mas sim o videoclipe que é feito com as artes do brasileiro Stephan Doitschinoff.

Para quem não está associando o nome à pessoa, Doitschinoff, mais conhecido como Calma, fez o que a maioria dos “grafiteiros” deveria fazer: compreendeu bem sua arte, juntou dinheiro com seus trabalhos (pôsteres, telas, etc) e realizou seu sonho.

Um sonho incrível, impensável, grande: pintar uma cidade inteira com seus desenhos!

Assista a um mini-documentário sobre esta empreitada:

Este tipo de grafitagem eu apoio, e não esta sujeirada visual que se tem visto por aqui. Grafiteiros do meu Brasil, isso sim é atitude, aprendam com Calma.

Publicado por: pachaurbano | 19 julho, 2010

O bom e velho Charlie Brown

Eu nem sonho em esquecer seu rosto, mas se eu não fizer isso enlouquecerei...

Publicado por: pachaurbano | 15 julho, 2010

A garota do metrô

Hoje no metrô vindo para casa, procurando desanuviar a mente dos aborrecimentos dos últimos dias ouvindo música, com o pensamento distante pousei os olhos em uma garota que sentou-se num banco de frente para o meu.

Tinha olhos grandes e escuros, vivos, a pele clara e um rosto com traços bem definidos. O triângulo que fazia a combinação harmônica dos seus olhos, nariz e lábios me fizeram sorrir sem querer, e realmente não sei se ela se deu conta disso. Procurei disfarçar, não encará-la demais, mas era muito difícil não observá-la.

De repente me deu uma vontade incrível de desenhá-la, de tentar passar para além da lembrança aquelas feições, aqueles traços. Não trazia comigo meu caderno de desenho, tampouco nenhuma outra folha na qual pudesse esboçá-la. Arrependi-me terrivelmente por este erro crasso pelo qual nenhum desenhista deveria passar.

Algumas pessoas entraram no vagão e esconderam de mim sua figura, no que confesso, tentei observá-la por entre braços e bolsas, mas sem muito sucesso.

Já estava perto de descer e sem pensar muito, pesquei um dos meus cartões de visita na mochila e lhe escrevi: “Achei você tão bonita que senti vontade de desenhá-la.” Pedi licença para algumas pessoas e lhe entreguei. Ela hesitou, mas continuei com minha mão estendida e ela o aceitou.

Acredito que as pessoas estejam tão preocupadas com suas vidas, com seus medos, com seus pânicos sociais, que não haja mais espaço para estes arroubos românticos. Talvez eu esteja fora do meu próprio tempo, talvez este não seja nem um hábito sadio, porque poderia ser confundido com um doido varrido. Por outro lado, não pude resistir a este impulso, negar quem eu sou, minha sensibilidade, minha franqueza − que se estende para além das coisas que em que acredito, que digo, até meus atos.

No meu gesto não havia segundas intenções, malícia. Ali eu era o Pacha artista.

Não posso me considerar um bom retratista, porém, aquela garota me fez sentir realmente o desejo de transferir sua beleza para o papel, torná-la uma gravura, pintura, arte.

Vim pelo caminho pensando que ela seria perfeita como modelo da personagem do meu segundo projeto na agenda; uma história em quadrinhos sobre duas mulheres que se reencontram depois de terem optado por seguir caminhos completamente diferentes em suas vidas. Seria ideal, porque ao mesmo tempo em que parecia frágil, ocultava uma força natural.

Instantes antes de descer, ainda tentei ver se estava lendo o que havia escrito ou se simplesmente amassara e jogara fora o cartão, ou se o metera em sua bolsa, queria saber sua reação. Teria gostado? Teria ficado envergonhada? Teria ficado com raiva pela ousadia?

Entretanto, fiquei somente com a imagem do seu olhar assustadiço no momento em que lhe entreguei o cartão por entre as pessoas que estavam de pé.

Publicado por: pachaurbano | 11 julho, 2010

Fica a dica!


Publicado por: pachaurbano | 5 julho, 2010

Trilha sonora de hoje: Paolo Nutini – Candy

Esta semana começou com uma excelente sugestão sonora enviada pela minha amiga Estela Rosa e que foi apresenta a ela pela Malu Vianna.

Senhoras e senhores, com vocês Paolo Nutini em “Candy”:

Gosto de vídeoclipes com história, e este, assim como o “Island In The Sun” do Weezer, me fez ficar melancólico.

Como diria Raul Seixas, “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade.”

Publicado por: pachaurbano | 4 julho, 2010

Do fazer poema

Fui agraciado hoje com este poema lindíssimo – que fala sobre fazer poesia – e quero compartilhá-lo com vocês.

Hoje eu preciso escrever um poema
um poema que não tenha ponta
e brilhe por si só
eu preciso escrever um poema alcalino
torneado
eu preciso fazer um poema, que se pega com as mãos
e se beba com gelo (dois cubos)
doce como o caldo da cana, que agrada e satisfaz
doce como o mel da abelha, doçura e maciez
um poema bem fácil de engolir
e de bem fácil digestão
e que, quando digerido,
te encha a barriga
e a cabeça de sonhos
eu quero fazer um poema com os olhos confiantes
e os dentes tranqüilos

O meu poema não será um problema
mas será cheio de soluções
o meu poema, será maduro
entre mole e duro
entre o sim e o não
será um poema exato
e belo em sua divina perfeição

O poema do sonho
da Vida
o poema do sonho da vida
o mais vibrante e doce poema
o poema do meu coração
para o teu jeito
com os meus temperos
para o teu gosto
O meu poema deverá ser negro
e macio como o pelo dos gatos
transmitir vibrações sutis
mas, no sentimento e distante
não ouvirás
este meu pobre poema

Francisco Sales

Meu grande amigo Sergio Glenes sempre nos agracia com a leitura dos poemas de seu pai, o poeta Sr. Francisco.

Publicado por: pachaurbano | 29 junho, 2010

Dolorosa fofura

Pegue o que há de mais divertido nos textos e números musicais do programa infantil chileno 31 Minutos e junte ao que há de mais bonitinho no design dos cenários e personagens do jogo de Playstation LocoRoco. Some-se a isso o clima descontraído do desenho animado Mansão Foster Para Amigos Imaginários, as bizarrices escatológicas de As Trapalhadas de Flapjack, um monte de referências a videogames, ao clipe incrível do duo Junior Senior, e tudo aquilo que nos faz querer voltar a ser crianças e você terá Gluko & Lennon!

Esta animação piloto terrivelmente fofa, que mistura 2D, 3D e live action, é uma proposta de série televisiva feita pelo estúdio L’Orange Gutan. Nela acompanhamos um dia na vida de Gluko, uma criatura gelatinosa e líquida que muda de forma, e seu amiguinho Lennon, um garoto como muitos que há pelo mundo, só que roxo! Cheios de entusiasmo, inocência e piadas (muitas adultas), eles ajudam o egocêntrico frustrado Super Fluo a recuperar sua capa! Tem até um número musical executado pela banda argentina Miranda!, deixando tudo ainda mais colorido e pop!

É torcer muito para que alguma rede de televisão compre a série e eles possam produzir mais fofurices inteligentes como esta.  O tipo de animação que eu quero que meus filhos assistam! Espetacular!

Dica do meu amigão, Gustavo Bartolomeone.

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